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18 de junho de 2016

Um acidente de carro


No último domingo, dia 15 de Março, estava jogando bola com meu irmão de um ano, na varanda de casa, demos uma paradinha e fomos nos hidratar.

Na cozinha de casa, bebendo água, ouvimos um barulho ensurdecedor, um barulho de carro derrapando por uns vinte segundos, depois uma batida e um silêncio. Sai pra ver o que tinha acontecido, a cena era de um carro saindo fumaça que colidiu com um poste, do lado oposto da minha calçada. O motorista estava agitado, foi o primeiro a sair do carro, depois saíram mais dois rapazes, de no máximo dezenove anos cada.

Avaliei a cena,e cheguei a conclusão que não tinha nenhum risco, fui ajudar os acidentados. Me mantive calma pois não queria deixá-los mais agitados, perguntei o que aconteceu e o motorista disse que perdeu o controle do carro por causa do asfalto molhado. Ele se queixava de uma dor no anti braço, pois estava sem o cinto de segurança e no momento do acidente, largou o volante e bateu o braço no painel do carro. Percebi que ele estava embriagado, fiquei levemente irritada, porque um dos meninos disse que ele insistiu em dirigir, quando disseram que iam chamar um táxi.

Não tiveram ferimentos, só o motorista que além da dor que estava sentindo teria uma bela dor no bolso para consertar o carro, ele ouviu uma bela lição de moral dos meus vizinhos e foi embora andando, deixando o carro no local do acidente, o carro se recusou a funcionar, e lá ficou por três dias.

- Redação narrativa, tema livre, vou estar trazendo algumas redações minhas para o blog, vou me aperfeiçoando a cada redação, então leiam e me digam o que acham.

13 de junho de 2016

Mudança

Imagem: Pinterest

Nesse últimos dois anos tenho me mudado com uma frequência considerável, vou resumir tudo no próximo parágrafo.

Nasci no interior de Recife. Quando tinha seis anos, me mudei pra Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Aos dezessete volte para Recife e agora aos dezoito estou em Campinas, em São Paulo. Essa mudança toda só aconteceu porque meus pais visavam emprego nesses lugares.

Porém toda mudança me deixaram afetada, deixei amigos, lembranças que poderiam vir acontecer, tudo pra tás, pra viver uma nova vida, e isso acabava comigo, e tudo se concluía em saudade e incerteza se iria viver aquilo e rever todos.

É muito difícil se adaptar em um lugar onde você não quer estar, claro que não é impossível construir uma nova história no lugar desconhecido, mas quando deixei Angra meu mundo desabou, tudo de relevante na minha vida aconteceu lá naquela cidade, e foi naquela cidade que me formei, tive o primeiro namorado, fiz amigos de infância, e lá é um lugar super especial pra mim.

Quando voltei pra Pernambuco pensei 'Que droga vim fazer aqui!?', mas depois de alguns meses, fiz amigos, revi minha família que eu não lembrava, porque sai de perto deles quando era muito nova, aproximadamente treze anos sem vê-los, e acreditem vive momentos incríveis, mas como nem tudo dura para sempre, larguei tudo e vim pra Campinas.

E de novo veio a insegurança, e pensei que não ia construir nada aqui, e adivinhem, conquistei lembranças, amigos, momentos e tudo que se possa imaginar.

Fico me perguntando se vou parar de ter medo de lugar desconhecido, é uma nova aventura e não posso me privar de aventuras.

Nesses últimos parágrafos quem escreve é a Jayne de dezenove anos, que olha pra antiga e acha graça, graça da ingenuidade, e se surpreende a cada dia que passa, pelos medos e a insegurança que tinha, e conseguiu enfim decidir que carreira quer seguir.

Resumão de tudo: Se joguem no desconhecido, não tenha medo daquilo que você não pode planejar, afinal essa é a vida, sempre seguindo rumo desconhecidos, cheia de surpresas a todo instante, então coloca esse cinto de segurança, que essa montanha russa está de partida, e nós nos encontramos na próxima estação.

11 de junho de 2016

Paraíso

Imagem: Pinterest

Estou subindo uma escadaria,
Sem corrimões,
Daqui, nem o solo pode ser visto.

Cansei de subir,
Me parece que existe mais uns duzentos degraus,
Apenas me esperando
Pra mais round de subida.

Ufa! Cheguei no final
Ou seria o começo!?

Fico maravilhada,
Aqui é coberto por um campo verde.
Tão verde,
Tenho a impressão de estar sentindo o cheiro da cor,
Me alegro.

Retiro minhas sandálias,
Caminho por aquele tapete verde,
Tão quentinho, tão macio.

Poucos passos depois e,
Consigo ver um campo de macieira,
O triste é que não gosto de maçã,
Mas elas são tão vermelhinhas que me deixam com água na boca.

Sinto um leve cheiro de água salgada,
Sigo o cheiro,
Meus pés se pegam pisando em uma areia tão fina e,
tão clara que meus olhos doem por causa do reflexo do sol.

Ouço passarinhos cantando.
Estão escondidos por de trais das árvores.
É um cântico tão suave, tão profundo,
Tenho a sensação que estão cantando a liberdade.

Conforme vou andando,
Vejo cavalos correndo, girafas, elefantes,
Todos se dão bem,
Uma comunidade que funciona.

Me pego rindo, será que aqui é meu paraíso?